Monday, January 23, 2006

Love's a bitch

A gente vai envelhecendo e não aprende nada, né? Eu achava que ia me tornar uma velha sábia e etc, mas agora estou reparando que a velhice vai ser só artrite mesmo. Putz, até hoje não sei namorar. É uma droga escrever essa frase porque todo mundo fica pensando naquela horrenda música daquele grupo horrível que eu já esqueci o nome, mas a minha citação não é a eles, e sim à incapacidade de saber me comportar em realacionamentos amorosos.

Amar dá um trabalho... às vezes dá preguiça. Porque tem que ser suado, tem que ser construído à base de sangue, tem que carregar pedra nas costas. Não é nem um pouco parecido com todos aqueles desenhos da Disney sobre princesas lindas e magras e, caramba, a gente foi bombardeado com esse tipo de porcaria por anos a fio. Eu bem que adoraria encontrar um princípe encantado riquíssimo, que me fizesse ficar em casa sendo genial, ganhando presentes toda semana e trabalhando por hobbie. Hoje em dia assumo que adoraria cuidar do meu maridinho, marcar médico, arrumar a mesa de jantar, ajudar a escolher roupas e etc, contanto que recebesse em troca o mínimo do mimo também. Claro que isso é possível e viável, mas para que a história toda dure mais que um mês, é preciso de paciência... e sangue.

Não que eu não esteja insatisfeita, muito pelo contrário. Satisfação é o meu segundo nome. É que às vezes o ser humano complica muito as coisas. Na maior parte do tempo eu ignoro as complicações, mas quando se trata da sua cara metade, ficar blasé é muito mais difícil.

Ou então, talvez isso seja só reflexo de um feriado inteiro passado dentro do apartamento. Sabe como é, estava calor demais, e na casa do meu namorado tem DVD + internet banda larga + Net premium + ar condicionado. Sair pra quê?

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