Tuesday, September 18, 2007

I go out on Sunday night and I come home on Monday morning

Existe um determinado momento da noite que a gente sabe que não deve ir além. Um instante em que a nossa consciência avisa: mais um drink vai ser exagero, amanhã é dia de trabalho, não converse com malas em potencial, etc etc. Essa parte da decisão noturna eu já entendi. O que eu ainda não sei como acontece é exatemente quando e por que a gente opta pelo errado. Qual é a hora da definição do fracasso do dia seguinte? Não dá pra saber...

Outro dia fui encontrar amigas para um singelo drink e um inocente bate-papo. Pelas minhas contas, à meia-noite eu estaria em casa, com a alma intacta e o dia de trabalho de segunda-feira cheio de produtividade. Mas o que parecia ser uma noite calma se transformou em uma festa longa... e que acabou tarde.

No dia seguinte, eu catava os milhos em cima do meu teclado. A cabeça pesava e cada cigarro parecia a morte. Eu só queria, desesperadamente, dormir. Mas como a gente paga pelas escolhas que faz - mesmo que elas tenham sido feitas na base do mojito - meu dia só acabou 10h30 da noite, com direito a geladeira sem comida e quarto completamente desarrumado.

E tem mais: demorei a dormir. Inacreditável.

O problema é que se alguém me perguntar se rolou um arrependimento, eu vou confessar que... não. Nenhum. Nem dos telefonemas insanos de madrugada, direcionados a pessoas improváveis (quando a gente acha que ninguém vai atender, aí mesmo que nego atende, né? Esse mundo tá todo do avesso).

Vai ver a minha consciência, de tanto ser ignorada tarde da noite, optou por se calar de vez.
É o preço que se paga.

1 comment:

Anonymous said...

hahaha, adorei!!! Eh que nem tentar fazer dieta. Duas tacas de vinho ou tres pints de cerveja podem estar na dieta, nao sao tantas calorias. O problema eh que depois delas vc olha para a batata frita e fala "foda-se!" e pede um fish and chips e depois sorvete!

Oh ceus, nos somos duas velhas sem nocao, hahahaha!!!