Tuesday, July 26, 2005

Subjetivismo

Funciona da seguinte maneira: observe tudo o que está a seu redor e pense sobre isso. Pense mais. Pense até descobrir que existem problemas que devem ser resolvidos, questões de vida ou morte interiores que precisam de remédio com a máxima urgência. Não dê um só minuto de paz ao seu pequeno cérebro pequeno-burguês, e também não permita quer ele se ocupe com questões sócio-econômicas do seu país.

Foi cansando de ser assim que decidi que seria rasa, que falaria apenas do estritamente palpável, como meus sonhados pares de sapato estilo anos 20 que outro dia vi vender no shopping. Mas descobri, para desespero do meu super mega king size ego, que todas as mulheres do mundo – eu quero dizer todinhas as mulheres meeesmo – têm adoração a sapatos. Tento que até escreveram um livro sobre isso.

Mas, então, eis a questão: como deixar de ser subjetiva quando a única coisa que me diferencia do resto são os meus profundos ou profanos pensamentos? Grande questão.
Eu pensei sobre isso, pensei em como é importante não abandonar este blog (mesmo sabendo que eu já criei nomes muito mais interessantes do que este) e decidi, por pura preguiça mental, a me manter por aqui e ignorar o verdadeiro motivo da criação destes textos: a observação (e, em conseqüência, a crítica) dos comportamentos repetitivos na noite eletrônica carioca.

Traduzindo: dá licença, mas eu não quero mais falar sobre noite. Não me dá o mínimo tesão falar sobre noite. E, como já foi dito antes, leitura tem obrigação de despertar a libido – ou então não vale de nada.

1 comment:

Anonymous said...

Ah! finalmente eu encontrei o que eu estava procurando. Ás vezes é preciso muito esforço para encontrar ainda pequena peça de informação útil.