
Igrejinha Kill Bill na serra de Miguel Pereira: para o dia em que eu quiser me casar sem convidar ninguém (ou seja, nunca).
Deve ser coisa da idade essa minha vontade de vestir véu, grinalda e vestido branco longuíssimo. Durante toda a minha adolescência repudiei o traje quero-ser-Cinderela das noivas, e jurava de pé junto que por nada desse mundo iria me colocar diante de um altar, conduzida pelo meu pai até o meu marido. Sentiu o simbolismo da coisa? Um chefe entregando a minha pessoa a outro chefe; o que zela por mim entregando nas mãos outro que me zelará pelo resto dos meus dias.
Só que agora está se dando o que uns chamam de instinto feminino, e eu chamo de resultado de uma vida inteira de mensagem subliminar dos filmes da Disney. Eu quero casar de branco, em frenta a um altar, à tarde, em um gramado verde, ao pôr do sol. Sem padre. Sem igreja. E, principalmente, sem missa.
Não é medo de ficar pra titia. Eu sei muito bem que desse mal não sofro, essa falta de possibilidades sentimentais. A minha questão é ser Amélia 2000: adoro cozinhar pro namorado comidas intragáveis de tanto alho, dou longos passeios pelo Rio Design observando móveis muito além do meu orçamento e sonho com um apezinho simpático no Bairro Peixoto. Ou seja: tudo muito bucólico e romântico.
Se houvesse uma máquina do tempo e a Bruna adolescente viesse encontrar a Bruna adulta, tenho certeza de que a minha versão teen ficaria decepcionada. Naquele tempo, minhas idéias sobre uma vida a dois eram beeeem diferentes. Mas, por outro lado, quem é que consegue ser fiel aos seus idealismos adolescentes? Se existem, são pessoas com quem eu não teria paciência de conversar. Mais um tipo pra lista.
hehehehe
ReplyDeleteEu to meio que na fase adolescente ainda...........